como um celular, ou melhor, parte de um celular pode salvar a vida de um elefante?
a idéia pode parecer um pouco inusitada, mas com a ajuda do chip de celular ― mais conhecido como sim (módulo de identificação do assinante - subscriber identity module, em inglês) ―associado a um sistema de gps, guardas florestais do quênia mantem os elefantes afastados de fazendas.
as fazendas de pequenos produtores são fonte de alimento fácil para animais possivelmente famintos, que chegam a comer algumas centenas de kg de alimento/dia.
se um indivíduo desses pode comer tanto, uma manada de cinco indivíduos pode indicar uma perda destrutiva em uma fazenda de um pequeno produtor. foi num contexto desses que guardas florestais tiveram que atirar em elefantes em 2006.
para que o mesmo não ocorra novamente essa tecnologia com chips sim (inserido nos tradicionais radio-colares) permite a criação de cercas virtuais, que ao serem ultrapassadas enviam mensagens aos guardas, que logo se prontificam a interceptar o animal no local sinalizado, evitando que o animal avance para as terras de cultivo.
por ser um animal extremamente social com sistemas de comunicação a curta e longas distâncias e por demonstrar grande empatia social, estes animais parecem ensinar e aprender com os outros indivíduos, reduzindo ainda mais os esforços das autoridades florestais, pois outros animais também deixam de ir pra essas regiões "proibidas".
além de evitar uma matança desnecessária esta operação ainda facilita a atuação dos guardas, concentrando-os onde os elefantes ocorrem.
é a tecnologia ajudando os esforços conservacionistas desse bicho que é um dos últimos mamíferos da megafauna terrestre, que devido a perda de habitat tem ficado cada vez mais em risco de extinção.
fonte consultada:
- site da bbc
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