em grandes tanques, chamados limnotrons, pesquisadores holandeses, enxertaram ar com grandes concentrações de gás carbônico e ar normal, a fim de comparar o efeito do gás sobre micro-algas de água doce.
foram, então, examinadas a relação entre elementos importantes como carbono, nitrogênio e fósforo. micro-algas são o primeiro item duma cadeia alimentar, e em concentrações altas de CO2, aceleram o crescimento.
porém, este crecimento foi associado com uma mudança na composição da alga. algas cultivadas em águas com maior concentração de CO2, continham mais carbono e relativamente menos fósforo. isto significa uma redução no valor nutritivo, que pode ter efeitos nocivos sobre pequenos animais que se alimentam dessas algas.
por serem produtores da cadeia alimentar, afeta todo o ecossistema. para saber as consequências da perda nutricional, estudos em ecossistemas reais ainda estão em andamento pelo centro de limnologia (NIOO-KNAW) e pelo departmento de microbiologia aquática da universidade de amsterdam.
o aquecimento de águas só tende a pronunciar esse efeito, e serve para nos alertar que mudanças climáticas afetam não só habitats de animais e plantas, mas também gera mudanças significativas na vida subaquática, agora só nos resta dimensionar o tamanho deste problema.
via eurekalert!
12 de março de 2009
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Um comentário:
vale a pena lembrar que, mesmo o fitoplâncton sendo de imensa importância em termos de cadeia alimentar e de produção de oxigênio no planeta, sua proliferação excessiva também pode acarretar em graves prejuízos ambientais...
é aquele lance de veneno e dose, sabe?
se desequilibrar, pra algum lado sobra...
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