saiu na new scientist que uma estrutura de nanotubos movida apenas a luz solar consegue converter uma mistura de dióxido de carbono e vapor d'água em gás natural em taxas sem precedentes.
segundo craig grimes, da universidade do estado da pennsylvania, cuja equipe inventou o aparato, esta é uma forma de captar dióxido de carbono da atmosfera e convertendo-o em combustível reduzindo os efeitos, no clima global, da emissão de combustíveis fósseis
outras tecnologias de conversão de CO2 em compostos químicos como metano já existem, mas necessitam de luz ultravioleta para que tais reações ocorram. e neste ponto é que reside a grande inovação da invenção do grupo de grimes, pois desenvolveram o método que utiliza a maior gama
de frequências visíveis do espectro da luz solar.
o uso de nanotubos de dióxido de titânio de 135 nm de largura x 40 mícrons de comprimento serve para aumentar a superfície de contato com a água. a reação que ocorre é a conversão de dióxido de carbono e água em metano e outros compostos orgânicos próximos como etano e propano em taxas de 160 nanolitros/h a cada grama de nanotubo. apesar de ainda apresentar resultados muito baixos para utilização prática, já é 20 vezes maior do que qualquer outro aparato anteriormente descrito.
se a reação for parada no meio, o mecanismo produz uma mistura de monóxido de carbono e hidrogênio, conhecido como syngas, que pode ser convertido em diesel.
este estudo parece ser um grande estímulo para que mais pesquisas relacionadas ao potencial de conversão de energia do dióxido de titânio seja desenvolvida, atingindo num futuro não tão distante uma aplicação comercial.
independentemente de CO2 ser causador ou não das mudanças climáticas, já seria uma ótima alternativa pra diminuir a poluição de grandes cidades como são paulo. enquanto essa tecnologia não fica disponível, ainda teremos que utilizar racionalmente as tecnologias poluentes.
via seed's daily zeitgeist
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